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Dúvidas sobre o calendário de vacinação? Entenda agora como proteger seu pet

Tutores e pais de pets precisam conhecer as vacinas obrigatórias para o seu bichinho.

Tanto quanto em humanos as vacinas são agentes imunizantes no organismo do animalzinho e criam uma barreira contra doenças e zoonoses.

Essa última é a denominação de patologias transmitidas do animal para o homem. As vacinas também são fundamentais para prevenir possíveis epidemias. 

Sempre alertamos aqui sobre a importância da avaliação do veterinário, em conjunto com tutores, nas decisões sobre a saúde animal. 

Nesse texto não é diferente. Por isso, o especialista precisa avaliar o paciente de forma individualizada para diagnosticar suas necessidades em relação às imunizações.

Até porque no rol da vacinação animal existem imunizantes obrigatórios e outros mais específicos.

Dicas e cuidados 

A maior parte das vacinas são aplicadas ainda em filhotes. Nos cães as primeiras aplicações são indicadas com 45 dias de vida, completos, após vermifugação. 

Embora durante a fase da vida haja necessidade de reforços, a maioria delas são reforçadas anualmente. 

Muitas vacinas não estão disponíveis no serviço público, porém campanhas eventuais facilitam o acesso à imunização de algumas doenças.

Se atente a carteira de controle de vacinação.

A eficácia da completa imunização do seu bichinho está diretamente ligada aos protocolos e datas do calendário de indicação do veterinário.

Vacina para cachorro

As vacinas múltiplas ou polivalentes (V8, V10 até a V12) carregam os principais imunizantes para os doguinhos. 

Elas protegem o pet contra a parvovirose, cinomose, leptospirose, hepatite infecciosa, adenovirus tipo 2, influenza e coronavirose. 

A aplicação das primeiras doses são indicadas entre a sexta e a oitava semana de nascimento do pet. 

E a partir dos 3 meses, a anti rábica, uma vacina obrigatória com base na legislação de saúde pública, pode ser aplicada. 

Ainda que, em muitos casos, os imunizantes da giardíase e leishmaniose não integram o calendário fundamental de vacinação.

Está ciente da seriedade em proteger tanto o seu pet quanto a sua família

é uma escolha para considerar.

A primeira é uma zoonose que atinge gravemente o sistema digestivo e a segunda é transmitida pelo mosquito da palha, que afeta o sistema imunológico do animal e não tem cura.  

Cabe aqui um alerta para tutores e pais de pet sobre uma doença que se dissemina muito rápido, especialmente em períodos sazonais, intensa durante o clima frio.

A tosse de canis, traqueobronquite infecciosa canina ou traqueíte, causada por dois fatores: o vírus da Parainfluenza ou da bactéria Bordetella bronchiseptica.

Ela se apresenta em sintomas como: tosse seca, produção de muco, espirros e até febre e é muito comum em ambientes com aglomeração de animais, como canis e abrigos. 

Os agentes da tosse de canis podem causar uma infecção secundária com situações de engasgo, ânsia e vômito. 

E em casos mais graves, tonsilite, rinite, conjuntivite, pneumonia intersticial e broncopneumonia. 

Todos esses agravantes não precisam acontecer com base na prevenção por vacinação, através do imunizante CH (A2)PPi/LR. 

A faixa de idade indicada para vacinação da tosse de canis é a partir dos 3 meses de vida do doguinho. 

Ele não possui 100% de eficácia, mas nos casos de contaminação a intensidade e os sintomas são amenos.

Podendo ser tratada clinicamente com medicamentos mais repouso, hidratação e alimentação leve.

Vacinação para Felinos

As principais vacinas indicadas para felinos são as V3, V4 e V5. Que protegem contra doenças como a rinotraqueíte e calicivirose, a clameocopenia, clamídia, a FIV e a FELV (vírus que causa imunossupressão em gatos).

Além da obrigatoriedade da aplicação da anti rábica.

Entretanto, em gatos os tutores são temerosos com o cronograma de vacinação. 

O receio está diretamente relacionado à origem de uma doença grave,  o sarcoma de aplicação ou fibrossarcoma.

É um câncer fruto da mutação de células resultados da aplicação medicamentos injetáveis.  Um ferimento, rasura, qualquer aplicação pode desencadear a doença. 

A  incidência é considerada baixa em felinos domésticos e a ocorrência está relacionada também às características individuais do animal. 

Em geral, algumas regiões da anatomia do gatinho são mais sensíveis às aplicações.

 A região do pescoço, o cangote, por exemplo, é espaço apenas para depósito de remédios antipulgas. 

Para medicamentos  injetáveis, os profissionais de veterinária seguem um padrão. 

A aplicação é indicada nos  membros e cauda do animal. 

Como dito anteriormente, o seu pet é um indivíduo e somente a avaliação de um especialista vai determinar o esquema de vacinação necessário para proteger o seu bichinho e toda a saúde da sua família.  

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