A medicina cura o homem, a medicina veterinária cura a humanidade. Com a famosa frase do cientista francês, responsável pelo desenvolvimento das vacinas antirrábica, cólera aviária e criação do processo de pasteurização, Louis Pasteur, iniciaremos esse texto para fazer reflexões sobre o ramo.
Pensar na profissão de médico veterinário, é associar imediatamente aos cuidados com animais domésticos em pet shops e centros médicos.
Até chegam a cogitar o trato de animais silvestres de pequeno e grande porte.
No entanto, como evidenciado acima, a missão da veterinária está atrelada a diversos outros setores da saúde pública, como também em áreas fora da saúde.
Aproveitamos a semana de celebração Mundial da Medicina Veterinária para fazer uma análise sobre a área de saúde e a ampla atuação dos médicos veterinários na sociedade atual.
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Portanto é um campo de atividade guarda-chuva, ou seja, abrange dentro de si diversos outros como saúde ambiental, animal e das pessoas.
Na profissão são depositados conhecimentos sobre vacinação, prevenção e controles de doenças, entre elas as zoonoses, doenças infecciosas.
Mais a pesquisa, medicina aplicada, monitoramento de bens de origem animal para consumo da população e status sanitário desses insumos.
Bem como cuidar da saúde, nutrição e reprodução de rebanhos e criações.
Não só diretamente ligadas aos animais, mas primariamente ligada à saúde pública e parte da composição do complexo de atividades sociais e econômicas.
Na linha de frente de combate a Covid-19
Para ratificar, muito mais do que o clínico que atende seu bichinho, o médico veterinário representa o agente de saúde por obter expressivo conhecimento em diversos tipos de doenças e espécies as quais são apresentadas durante sua formação profissional.
Mais recentemente, novos desafios se impuseram aos profissionais durante a pandemia de Covid-19.
Isso se refere à aptidão para atuar em vigilância epidemiológica sanitária e técnica de produção de vacinas.
Atividade que visa a adoção de medidas de controle e combate a contaminação do homem por Covid-19 via resíduos sólidos e líquidos.
São profissionais mais requisitados na linha de frente de combate ao vírus, gerando um impacto na saúde física e mental desses profissionais. E a população tem pouco ou nenhum conhecimento sobre a atividade.
Segundo o conceito de saúde única, adotado nos sistema de saúde nacional, são mais preparados nos setores de vacinação, especialmente pela experiência com coronavirose e devido a covid-19 ser uma zoonose emergente.
Fruto da variação viral oriunda dos morcegos.
Quem escolhe seguir essa carreira é movido por amor e fortes ideais de erradicação de doenças, conservação e defesa da diversidade animal e bem estar social.